Donna Bowater, Gustavo Domingues, Ronaldo Magrão e Marcus Pessoa
A jornalista inglesa Donna Bowater está apaixonada por Manaus.
Pelo menos foi o que ela deixou registrado na bela reportagem intitulada “Brazil's World Cuplegacy: carnival of the animals on the Amazon” (“Legado da Copa do Mundo no Brasil: o carnaval dos animais na Amazônia”), publicada no dia 21 de dezembro, no jornal britânico The Telegraph, e disponível na web.
Ela esteve na cidade em outubro, durante a celebração dos 345 anos de Manaus, e ficou fascinada pelo espetáculo dos bumbás, realizado na Arena da Amazônia.
Morando no Rio de
Janeiro há dois anos, Donna Bowater já esteve em Manaus três
vezes.
A primeira foi em 2013 para acompanhar os preparativos da cidade para a Copa do Mundo, a segunda, em junho, durante os jogos do mundial, e a terceira vez em outubro.
Um de seus cicerones na cidade foi meu filho caçula, o publicitário Marcus Pessoa.
“Aqui nós não temos 50 tons de cinza”, brincou ele. “Temos 50 tons de verde.”
Para a jornalista pareceu-lhe que Manaus tinha “50 tons de todas as cores, começando pelo o ocre lamacento da terra, o teatro de cor salmão e os botos cor de rosa.”
A primeira foi em 2013 para acompanhar os preparativos da cidade para a Copa do Mundo, a segunda, em junho, durante os jogos do mundial, e a terceira vez em outubro.
Um de seus cicerones na cidade foi meu filho caçula, o publicitário Marcus Pessoa.
“Aqui nós não temos 50 tons de cinza”, brincou ele. “Temos 50 tons de verde.”
Para a jornalista pareceu-lhe que Manaus tinha “50 tons de todas as cores, começando pelo o ocre lamacento da terra, o teatro de cor salmão e os botos cor de rosa.”
Mas não foram
apenas os 50 tons de todas as cores e o bailado do
“dois-pra-lá-dois-pra-cá” que deixaram Donna Bowater
apaixonada.
Ela também adorou a nossa arquitetura de inspiração europeia, a floresta tropical no entorno da cidade, a deslumbrante Ponta Negra (“uma praia de areia branca banhada por águas cor de chá”), a gastronomia regional de pegada indígena e a hospitalidade contagiante dos nativos locais.
A jornalista inglesa, entretanto, não foi a única a se render aos encantos da capital amazonense.
Ela também adorou a nossa arquitetura de inspiração europeia, a floresta tropical no entorno da cidade, a deslumbrante Ponta Negra (“uma praia de areia branca banhada por águas cor de chá”), a gastronomia regional de pegada indígena e a hospitalidade contagiante dos nativos locais.
A jornalista inglesa, entretanto, não foi a única a se render aos encantos da capital amazonense.
Segundo a própria
Fifa, Manaus foi a cidade-sede com o melhor desempenho na primeira
fase da Copa do Mundo no Brasil.
Os principais itens avaliados foram segurança, atendimento na área da saúde e atendimento aos turistas.
Também foi elogiado o trabalho prestado pelos jovens voluntários que atuaram tanto na Arena da Amazônia quanto na Fan Fest.
Aliás, toda a imprensa nacional e internacional elogiou o desempenho da capital amazonense, que abiscoitou o título de melhor e mais bonito estádio da competição.
Os principais itens avaliados foram segurança, atendimento na área da saúde e atendimento aos turistas.
Também foi elogiado o trabalho prestado pelos jovens voluntários que atuaram tanto na Arena da Amazônia quanto na Fan Fest.
Aliás, toda a imprensa nacional e internacional elogiou o desempenho da capital amazonense, que abiscoitou o título de melhor e mais bonito estádio da competição.
O irônico disso
tudo é que, em dezembro de 2013, o técnico da seleção da
Inglaterra, Roy Hodgson, ganhou as manchetes esportivas do planeta
por criticar a escolha da cidade para subsede da Copa do Mundo.
“Manaus não é um lugar ideal para jogar futebol porque fica no meio da floresta tropical, da selva amazônica, onde as temperaturas e a umidade são muito maiores do que em qualquer outra parte do país”, afirmou Hodgson à BBC.
“Manaus não é um lugar ideal para jogar futebol porque fica no meio da floresta tropical, da selva amazônica, onde as temperaturas e a umidade são muito maiores do que em qualquer outra parte do país”, afirmou Hodgson à BBC.
Antes mesmo do
sorteio, no dia 6 de dezembro, que definiu os grupos da primeira fase
do Mundial, ele já havia dito que Manaus era a sede a “ser
evitada”.
Os comentários irritaram o prefeito Artur Neto, que rebateu dizendo que torcia para que outras seleções tivessem a cidade como destino.
A imprensa estrangeira destacou a troca de farpas nas matérias.
Os comentários irritaram o prefeito Artur Neto, que rebateu dizendo que torcia para que outras seleções tivessem a cidade como destino.
A imprensa estrangeira destacou a troca de farpas nas matérias.
O jornal Daily Mail
usou em sua manchete a expressão “Rumble in the Jungle”, algo
como “barulho na selva”.
A reportagem explicava que Manaus tinha pouca tradição no futebol brasileiro, mas que os organizadores da Copa de 2014 quiseram promover a capital do Amazonas como uma cidade esportiva.
O diário também citava que a temperatura poderia atingir 30°C durante o torneio, mesmo na parte da noite.
A reportagem explicava que Manaus tinha pouca tradição no futebol brasileiro, mas que os organizadores da Copa de 2014 quiseram promover a capital do Amazonas como uma cidade esportiva.
O diário também citava que a temperatura poderia atingir 30°C durante o torneio, mesmo na parte da noite.
O jornal The
Guardian preparou um guia para os torcedores ingleses irem à capital
do Amazonas e avisou: casaco contra chuva e repelentes para mosquitos
são essenciais.
“Se você estiver planejando excursões à floresta, não esqueça botas, camisas de manga comprida, calças e um chapéu. Você não pode ir até Manaus sem se aprofundar nos mistérios da Amazônia”, escreveu o jornal no guia.
“Se você estiver planejando excursões à floresta, não esqueça botas, camisas de manga comprida, calças e um chapéu. Você não pode ir até Manaus sem se aprofundar nos mistérios da Amazônia”, escreveu o jornal no guia.
Donna Bowater
garante que a cidade fez um enorme sucesso com os fãs, incluindo
torcedores ingleses, e que o turismo só tem a crescer.
“Eu acho que Manaus tem bastantes atrações e razões suficientes para que os turistas a visitem, só precisa garantir mais a capacidade em infraestrutura, capitalizando a oportunidade obtida com a Copa para obter mais reconhecimento”, avaliou.
“Eu acho que Manaus tem bastantes atrações e razões suficientes para que os turistas a visitem, só precisa garantir mais a capacidade em infraestrutura, capitalizando a oportunidade obtida com a Copa para obter mais reconhecimento”, avaliou.
Em dezembro, o site de turismo TripAdvisor anunciou os melhores destinos do mundo do Prêmio Travelers’ Choice.
O prêmio reconhece 52 cidades ao redor do mundo que tiveram maior aumento de avaliações positivas e de interesse dos viajantes no site TripAdvisor no decorrer de 2014.
Manaus aparece entre
os dez destinos em ascensão do mundo, na 9ª colocação, e encabeça
a lista da América do Sul.
A capital do Amazonas é a única cidade da América do Sul no ranking mundial.
Ou seja, cada vez mais Manaus se transforma numa cidade pra inglês ver. E alemão, suíço, italiano...
Sorry, periferia!
A capital do Amazonas é a única cidade da América do Sul no ranking mundial.
Ou seja, cada vez mais Manaus se transforma numa cidade pra inglês ver. E alemão, suíço, italiano...
Sorry, periferia!
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