Ele comemora gols como um débil mental.
Ele perde gols como um débil mental.
Ele fica em impedimento como um débil mental.
Ele bate pênaltis como um débil mental.
Se não bastasse isso, ele tem um irmão
Esse é o retrato falado do atacante Alecsandro, que até agora vem sendo a grande arma secreta do Vasco da Gama para matar seus torcedores de raiva.
Nesta terça-feira, no jogo em que o Vasco da Gama ganhou de 3 a 2 do Alianza Lima, em São Januário, Alecsandro quase saiu consagrado: além de ficar de impedimento 14 vezes, ainda perdeu dois pênaltis.
“Eu queria me igualar ao meu grande ídolo Palermo, do Boca Juniors, que perdeu três pênaltis no jogo entre Argentina e Colômbia, pela Copa América de 1999”, explicou Alecsandro. “Fiz exatamente igual a ele. Meti o primeiro penâlti no travessão, o segundo na trave e quando me preparava para meter o terceiro na bandeirinha de escanteio apareceu o Juninho Pernambucano e acabou com a festa.”
Alecsandro não está nem aí para os protestos da torcida organizada Força Jovem do Vasco (FJV), que fez um abaixo-assinado com 270 mil assinaturas para que ele seja emprestado de graça para o FC Lokomotiv Astana, do Cazaquistão.
“Um gol perdido que nem aquele do Deivid é simplesmente uma obra de arte”, filosofa o atacante vascaíno. “Eu estou assistindo diariamente aquele gol perdido para fazer igualzinho em um jogo contra o Flamengo, mas por enquanto estou dando azar: como minha coordenação motora é muito ruim, a bola acaba batendo nas minhas pernas e entrando. De qualquer forma, como sou muito esforçado e dedicado nos treinamentos, tenho certeza de que um dia eu acerto, quer dizer, um dia eu perco um gol daqueles. A Força Jovem do Vasco também não perde por esperar!”
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