sexta-feira, 9 de março de 2012

A estreia do colunista social mais folgado de todos os tempos


No 2º número do Candiru, lançado em abril de 1995, ocorria a estreia de nosso colunista social, o inimitável Bil, cuja coluna se intitulava “A Número Pum”. Curtam


Bil aumenta número de colunistas para 38

Não adianta, minha santa, jornal sem colunismo social não existe.

Daí que eu e meu xerimbabo Petit Raymundo estamos de volta para essa orgia que está sendo o colunismo social nesta city.

Não é por estar na minha frente não, mas pro governo de vocês, foram nos buscar em nossa house, lá no Mutirão, num fusquinha 78 super incrementado. Amei.

Eu ainda bati o pezinho, pois havia jurado que colunismo, jamé!, geeenntte!

O que eu peguei de xêxo dos meus anunciantes no ano passado, com aquela transformação de Cruzeiro Real para URV e depois para uma tal de UFIR não sei das quantas, não está no gibi.

– Não, Petit, eu não quero mais saber disso. Estou simplesmente e-xaus-to. Nem que eu tenha que vender din-din de cupuaçu na porta de my house, não quero mais saber de colunismo! – desabafei, enquanto lixava as unhas com escama de pirarucu.

– Que é isso, Bil. Estamos puxando uma cachorrinha danada. Nunca mais fomos chamados prum jantar, nada de passeio de barco, chá de dondoca, e até pra chegada da Kamélia este ano não mandaram convite. Foi um miserê tota. Pensa bem, bofe! – aconselhou Petit Raymundo doidinho para voltar ao high society.

– E o que tu querias, queridinho? A vida, meu nego, é uma eterna roda gigante. Um dia nós estamos em cima, outro dia nós estamos em baixo! – respondi.

Geeennnttte! Mudei de ideia rapidinho quando chegou a conta da Eletronorte. E num dia de chuva, quando eu ainda não tinha vendido um din-dinzinho sequer. Cruzes!
Tô de volta, hein? Agora somos apenas 38 colunistas em Manaus. Podem inventar colunáveis. Pleft! Ploft! Bingo!


Nem parece, mas o cano de descarga dessa bonita máquina já está batendo bronzina. Procura uma proctologista, santa!

Coisinhas miúdas de Paris

Olha, geeente! Eu simplesmente amo Parintins. Mas tem dias que chegam até o fax, fix e fox de Bil (tás pensando que é só tu que tens, ô Pratinha?) cada notícia de arrepiar os pentelhos. Espie só esta, minha santa.

Conta-me mon ami Flori Lins (não tem nada a ver com aqueles ouuutros Lins, entendeu?), que os japoneses estão adotando curumins parintinenses. Até aí nada de errado, já que os olhos puxados adoram coisinhas miúdas. Cala-te!

Mas acontece que o prefeito mon ami Raimundo Reis também parece ter sido adotado por uma nobre família nipônica, pois sumiu da ilha às vésperas de começar o fuá do boi.

Contam as más línguas que o alcaide até já recebeu um novo nome no Cartório de Registros: Nunka Taki.

Arre égua, meu!

Jaraqui da manhã


Meu jaraqui da manhã, com farinha do arini, pimenta e limão, eu traço com mon ami Eron Bezerra da Silva, do PC do B (Partido Camarada do Bezerra), que está arrancando os fios da barba para impedir a construção da BR-174. É que o deputado red está com medo de que os últimos meninos do Pecebão sejam atraídos pelas praias do Caribe, o paraíso dos pequenos burgueses. Geeente, lá só rola dólar! Se isso acontecer, o PC do B será reduzido a uma dupla tipo Jane & Erondi. God que te livre!

In

É convidar os amigos vips para uma peixada no mesmo dia em que o governador está anunciando que vai distribuir de graça 400 toneladas de peixe na Semana Santa.

Out

É ameaçar processar o Candiru e depois disfarçar, dizendo que tudo era brincadeirinha. Geeennnttte! Cês querem que eu tenha um troço, é?

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