LOTHARDI
– Eram uns brodistas beluínos, uns
biltres, enfim, que pertenciam à seita. É, Lothardi é o nome da
seita. Existiu na Rússia em 1300. Seus adeptos eram de opinião que
sobre a terra se devia levar uma vida pia, pura e casta. Nove metros
abaixo da terra, porém, valia tudo. Como os sócios e sócias de
Lothardi só se reuniam em cavernas subterrâneas, vocês já viram,
né? Os lothardiamos mais fervorosos se reuniam pelo menos uma vez
por noite. E tome polca!
LUÍS
XV (1710-1774) – Se Luís
XVIII, que era meio fresco, esperou três anos para consumar o seu
casamento com Ana da Áustria e assim que ela esteve grávida
absteve-se do esporte para sempre, seu neto Luís XV tinha um apetite
que compensava o jejum do avô.
Ele mandou construir um harém real no
Parc aux Cerfs (Parque dos Cervos, dos Viados, sei lá!).
Tinha
uma secretária, Mère Bompart –
nomezinho sintomático – que cuidava de
tudo: indenizava maridos, cuidava da educação dos filhos
ilegítimos, promovia as bacanais durante os trinta e quatro anos de
existência do harém.
A
manutenção do Parc aux Cerfs custou ao Estado cerca de 20 milhões
de dólares, ou seja, 600 mil por ano, uma grana preta para
satisfazer os apetites sexuais de um só homem. E baixinho!
LUTERO,
Martinho (1483-1546) –
Personalidade escatológica. Estranhíssima. Era um homem corajoso
porque rompeu com o Vaticano, que mandava seus bispos venderem
terrenos nos céus. Considerava o sexo uma atividade natural como
comer, dormir e beber, foi o líder da Reforma e as igrejas luteranas
que continuam florescendo por todo o mundo se baseiam nos cem livros
que ele escreveu.
Infelizmente,
a maioria das seitas protestantes que existem nos Estados Unidos e se
expandem como sarna (principalmente em países cujo grau de
alfabetização é mínimo, como o Brasil), são dominadas por
vigaristas como Rex Humbard, Jimmy Snaggart e outros, que vendem
milagres que não acontecem nunca.
Logo
depois que foi excomungado pelo Vaticano, Lutero fez construir túneis
subterrâneos para ajudar as freiras a fugirem dos conventos.
Casou
com uma delas – Katharin von Bora –,
teve seis filhos, criou onze órfãos e, aparentemente, nunca a
traiu.
Isso,
porém, não o impediu de exigir que homens impotentes permitissem
que suas mulheres trepassem com outros.
Chato,
no Lutero, é que ele fedia pacas. Às vezes passava anos sem trocar
os lençóis da cama e tomava banho só uma vez por ano, no verão.
Sua
briga mesmo, porém, era com o diabo. Costumava dizer:
–
Com um só dos meus peidos eu te boto pra correr, satanás!
Sofria
de indigestão, constipação, pedra nos rins, prisão de ventre e
hemoroidas. Se relacionava muito bem com o próprio cu e tudo que
havia dentro dele.
Quando
viajava costumava escrever cartas para a mulher fazendo um relatório
das suas cagadas: amarela, preta, mole, dura, etc. Um poeta, enfim!
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