NASOMONIANO,
Costume – Um costume meio
sacana e altamente duvidoso que, porém, Heródoto registrou no
século V antes de Cristo. Segundo ele, quando um nasomônio –
povo que vivia onde hoje é o Sul da Líbia, que Israel não pára de
bombardear – casava com uma nasomônia a
festa só acabava quando todos os convidados haviam comido a noiva.
O
troço, evidentemente, também tinha o seu lado prático. A noivinha
ficava deitada – paninhos para cima –
com a cabeça sobre os joelhos do marido.
Os
convidados, todos em fila, primeiro os mais humildes e depois os
membros mais ilustres da comunidade, baixavam as calças ou
levantavam os camisolões e mandavam ver.
Não
valia, como no samba de Lupicínio Rodrigues, dar a segunda.
Nego
gozava, dava o presente para o noivo e fazia lugar para o que vinha
atrás na fila.
Depois
que todo mundo tinha matado a fome, o marido finalmente podia dar a
dele.
É
claro que se após a festa a esposinha fosse flagrada dando pra outro
cara que não o marido, era apedrejada até a morte.
Entre
os nasomônios era assim: “Puta, só no dia do casamento”.
Já
no Ocidente, principalmente entre a classe dominante, às vezes a
coisa é o contrário: “Puta, só a partir do dia seguinte ao
casamento”.
O
antropologista francês do século XIX François Domitien Darcos
descreve um costume semelhante entre os marquesanos (não confundir
com velho político gaúcho, famoso pelo amor aos governos militares)
da Polinésia: os homens da aldeia ficam em fila e começam a cantar
e a dançar.
Acabadas
as perfumarias preliminares, o marido roga, pessoalmente, a cada um
dos convidados, a começar pelos mais velhos, que coma a sua noiva.
Quando
o último e mais jovem acabar de molhar o biscoito, o noivo, mais uma
vez, agradece um por um e finalmente dá a dele, na frente de todo o
mundo.
Aparentemente
isto é para responsabilizar toda a tribo pelo defloramento da noiva.
Pode
não ser agradável para os noivos, mas certamente é bem menos
violento que dar tiros simultaneamente em presuntos na Baixada
Fluminense para que ninguém do Esquadrão da Morte possa tirar o
galho dentro depois, dizendo: “Eu não tive nada a ver com o
peixe”.
NAZARETH,
Convento de – Normalmente este
convento, que existe até hoje em Colônia, na Alemanha, não
precisaria ser citado aqui. Acontece, que numa bela manhã do verão
de 1565, as freiras acordaram com ideias de jerico.
Imaginem
que todas elas – e eram mais de cem –
foram para a frente do convento, levantaram os hábitos (as calcinhas
ainda não haviam sido inventadas) e mostraram as respectivas bucetas
e bundas para os atônitos passantes.
O
médico alemão Kurt de Weier, que documentou o fenômeno em seu
livro De Praestigiis Daemonum, disse que elas diziam palavrões
cabeludíssimos e tentavam apanhar homens à força.
Passadas
duas semanas, depois de serem surradas com chicotes, pouco a pouco se
acalmaram.
Sugiro
que vocês dêem uma olhada no verbete que fala de íncubos e
súcubos.
NECROFILIA
– Vocês lembram como os olhos dos
ministros da Fazenda (de Roberto Campos, passando por Bulhões,
Simonsen, Delfim, Dornelles, Funaro, Bresser, Maylson) brilhavam
quando falavam na TV em inflação morta? Pois é, necrofilia é amor
por cadáveres.
Amor
que pode levar ao ato sexual ativo por parte do necrófilo e,
extremamente passivo, como vocês bem podem imaginar, por parte do
presunto.
Vida
sexual difícil, certamente, é a do necrófilo que pretende ser
enrabado pelo cadáver. A História não registra nenhum caso.
O
caso mais conhecido do setor Necrófilo come defunto foi
protagonizado pelo sargento Bertrand, que começou modestamente
cortando talos de flores, arrancando asas de borboleta, cegando
passarinhos, capando gatos e cachorros.
Mas
só descobriu o seu hobby quando visitou um cemitério altas horas da
noite.
Começou
a desenterrar cadáveres e não parou mais. Às vezes chegava a abrir
mais de dez caixões até encontrar um corpo jovem que lhe agradasse.
Então,
segundo suas próprias palavras, “eu fazia com ela tudo o que o
amante faz com a mulher amada”. “E depois?”, quis saber o
repórter. “Depois”, respondeu o monstrinho, “eu cortava ela
toda com este facão!”
O
necrófilo geralmente é mais para o horroroso e, quando une a feiúra
ao homossexualismo, só se satisfaz com cadáveres masculinos.
Ama
os mortos porque estes não riem dele e nem dizem: “Pô, cara, tu
és mais feio que cocô de múmia”.
Depois
de gozar dentro do cadáver, o necrófilo o corta em pedaços se
vingando assim dos que riram dele em vida.
Como
os sádicos que adoram trabalhar em delegacias de polícia e os
viados que trabalham em sauna até de graça, os necrófilos procuram
sempre arranjar empregos em cemitérios, necrotérios e hospitais. Os
de hospital escolhem a parceira enquanto ela ainda está viva.
Uma
coisa é certa: esses tarados não gostam de mulheres que falam
muito.
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